O preço das casas vai baixar ou a taxa de crescimento caiu?

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Há alguns anos que os portugueses se perguntam quando é que o preço das casas vai baixar. Ora, no início de 2020, parecia que a resposta chegaria nos meses seguintes. Visto que as medidas de confinamento devido à pandemia de COVID-19 obrigavam a encerramentos de estabelecimentos e a fecho de fronteiras, era óbvio que haveria uma crise económica – além de sanitária –, e que o mercado imobiliário seria muito afetado. Então, como estão os valores das habitações mais de seis meses depois?


O preço das casas antes da pandemia


Em 2019, o mercado imobiliário vivia uma época áurea. Desde logo, porque o Índice de Preços da Habitação (IPHab)** tinha aumentado ininterruptamente desde o quarto trimestre de 2013. Contudo, o Instituto Nacional de Estatística (INE) indicava que, em 2019, a “taxa de variação média anual do IPHab fixou-se nos 9,6%. Pela primeira vez, nos últimos três anos, registou-se uma desaceleração na taxa de aumento dos preços, menos 0,7 p.p. por comparação com o registo de 2018”.


Então, estaria o setor imobiliário a mudar?


A Agência Moody’s previa que a resposta fosse negativa: o preço das casas continuaria a subir em 2020. De facto, no primeiro trimestre de 2020, os relatórios do INE deram conta de uma nova aceleração: “a taxa de variação homóloga do Índice de Preços da Habitação fixou-se em 10,3%, mais 1,4 p.p. que no trimestre anterior.”


Os valores das habitações atualmente


Entretanto, a pandemia da COVID-19 chegou, trouxe uma crise económica e com ela veio a pergunta o preço das casas vai baixar?

Durante os primeiros meses, tão incertos, a atividade imobiliária decresceu bastante. Porém, o mercado tem-se mostrado resiliente. Embora tenha sido impactado pelos efeitos da pandemia, sobretudo pela queda nas vendas, os valores não parecem estar a cair. Aliás, o relatório do INE referente ao segundo trimestre de 2020 indica que o Índice de Preços da Habitação aumentou 7,8% comparativamente ao período homólogo, mas diminuiu 2,5 p.p. em relação ao primeiro trimestre. Portanto, a tendência parece mostrar que a subida dos preços não parou, apenas abrandou o ritmo.


De qualquer forma, o mercado imobiliário é lento, pelo que é possível que ainda não se possa contabilizar o impacto total da crise. Por outro lado, continua a haver alguma procura, pelo que é possível que se mantenha com alguma estabilidade e pouca alteração nos preços.

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** O Índice de Preços da Habitação (IPHab) tem como principal objetivo medir a evolução dos preços dos alojamentos familiares adquiridos no mercado residencial em Portugal. Para além do índice total, são compilados e divulgados trimestralmente índices para os segmentos dos alojamentos familiares existentes e novos. (Instituto Nacional de Estatística).