Como se pode explicar a subida dos preços das casas?

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O mercado imobiliário em Portugal tem mostrado um crescente dinamismo, que se reflete também na preços da habitação em Portugal. O último relatório, referente ao período entre abril e junho, indica que os valores subiram 6,6% em termos homólogos. Comparativamente ao trimestre anterior, o crescimento foi de 1,4%. Sendo que o aumento foi mais pronunciado nos preços das casas novas (6,9%), em relação aos das habitações já existentes (6,5%). 

Neste mesmo período, foram transacionadas perto de 53 mil casas, que representaram um valor aproximado de 8,6 mil milhões de euros. Corresponde, assim, a um crescimento homólogo de 66,5% e de 23,7% em relação ao primeiro trimestre do ano. Este foi, aliás, o trimestre em que se registou o maior volume de transações de casas dos últimos 12 anos. 

Por outro lado, e analisando as Estatísticas de Preços da Habitação ao Nível Local, também referentes ao segundo trimestre do ano, é possível verificar que a Região Autónoma da Madeira, a Área Metropolitana do Porto e o Alentejo Litoral foram as regiões do país que registaram neste período as maiores subidas de preços na habitação, em termos homólogos. No entanto, a liderar o ranking dos municípios com os valores por metro quadrado mais elevados está Lisboa, seguida por Cascais, Oeiras e Loulé. 


Quais os fatores que explicam esta tendência? 

O ciclo de subida dos preços do imobiliário não é uma tendência exclusiva em Portugal. Na verdade, segundo o Índice Global de Preços de Habitação do Fundo Monetário Internacional (FMI), que monitoriza a evolução dos mesmos em 60 países, mais de três quartos das nações registaram uma subida do valor da habitação em 2020. Portugal está no top 10 dos mercados com as maiores subidas de preços no ano passado.

O facto de as taxas de juro no crédito à habitação estarem em níveis mínimos tem sido um estímulo à compra de casa e atraído muitos investidores. Por outro lado, e na sequência da pandemia da Covid-19, muitas famílias constituíram poupanças e têm neste momento uma almofada financeira que lhes permite dar o salto para a compra de uma nova habitação

 Igualmente, ainda devido aos confinamentos vividos nos últimos dois anos, as famílias passaram a estar mais tempo em casa. Por isso, começaram a valorizar mais os espaços que permitem um maior contacto com o ar livre – como as varandas, os terraços ou os jardins. Este movimento conduziu a uma maior procura de habitações com estas tipologias, como é o caso das moradias. 


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